O início de abril trouxe consigo um panorama de quedas no mercado das criptomoedas, com o Bitcoin (BTC) liderando essa tendência de desvalorização após um mês de março marcado por uma valorização expressiva. A segunda maior criptomoeda do mundo, o Ethereum, também apresentou perdas, embora menos acentuadas em comparação com o Bitcoin.
O evento mais aguardado pelos entusiastas do universo cripto neste mês é o halving do Bitcoin, um momento crucial em que a recompensa aos mineradores da criptomoeda é reduzida pela metade. Programado para ocorrer entre os dias 20 e 21, esse evento histórico costuma ter um impacto significativo no preço do Bitcoin, embora este ano a presença dos ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos traga uma nova dinâmica ao mercado, gerando dúvidas sobre a repetição das altas tradicionalmente associadas ao halving.
No que diz respeito aos fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin à vista, o saldo líquido entre entradas e saídas foi positivo nos últimos dias de março, sinalizando um interesse contínuo dos investidores nesse mercado. No entanto, observou-se uma retirada significativa de capital do GBTC, trust convertido em ETF da Grayscale, indicando uma movimentação de investidores em busca de outras opções.
Na manhã desta segunda-feira, o Bitcoin apresenta uma queda de 0,9% em relação às últimas 24 horas, sendo cotado a US$ 69.697, enquanto o Ether, moeda digital da rede Ethereum, registra uma perda de 1,6%, alcançando o valor de US$ 3.553. O valor de mercado total de todas as criptomoedas atinge a marca de US$ 2,77 trilhões.
Entre as altcoins, a solana (SOL) apresenta uma leve variação positiva, enquanto outras como BNB e avalanche (AVAX) registram quedas, refletindo a volatilidade característica desse mercado.
Um dos pontos de destaque do dia é o marco alcançado pelo blockchain Ethereum, que atingiu a marca de 1 milhão de validadores, reforçando sua posição como uma importante plataforma de contratos inteligentes.
Além disso, projeções otimistas continuam a surgir, como a previsão do CEO da Morgan Creek Capital, Mark Yusko, que estima que o preço do Bitcoin poderá chegar a US$ 150 mil por unidade até 2025, impulsionado pela aplicação da Lei de Metcalfe e pelo bull market.
Por fim, as reservas de Bitcoin da Tether, emissora do USDT, a maior stablecoin do mundo, alcançaram a marca de US$ 5 bilhões após uma significativa compra no primeiro trimestre de 2024, consolidando ainda mais sua posição no mercado das criptomoedas.
Este é apenas um panorama do que está acontecendo no mundo cripto, onde a volatilidade é uma constante e as perspectivas são sempre reavaliadas à medida que novas informações surgem e o mercado se adapta.
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